Entrevista | com o Jay P

Já vai à alguns meses que fiz a primeira e única, até agora, do blog. Foi com a youtubber Tânia Koch, lembram-se? Pois, eu achei por bem trazer mais entrevistas, tenho grandes nomes pensados, entre eles o Jay P, cantor, que antes cantava mais o hip hop e agora mais uma onda de Kizomba. E ele, simpático e boa pessoa como é, aceitou de imediato e por isso, hoje trago-vos a entrevista com ele e agradeço-lhe por ma ter dado! Ah! Sigam-no aqui.

Olá Jay P, suponho que seja o teu nome artístico. Qual é o teu nome verdadeiro?

O meu nome verdadeiro é João Pedro.

Porque a escolha de Jay P?

Jay P não tem muita explicação, sou muito fã do Justin Timberlake e na altura que comecei, começaram-no a chamar de JT (Jay-Tee) e como sou João Pedro pensei em JP (Jay-P).

Quando descobriste a tua vocação para cantar?

Já canto desde pequeno, mas profissionalmente desde os 19. Mas desde pequeno que tenho o bichinho.

Fizeste algum casting para algum programa de rádio/TV ou alguma banda?

Não, nunca fiz nenhum casting nem sou grande fã disso, honestamente.

Porque a escolha da música kizomba?

A escolha da música kizomba tem a ver com influências que ouvi desde pequeno, tendo crescido num bairro social, sempre foi algo que tive presente na minha vida, mas sempre fiz R&B, com a entrada mais acentuada da kizomba em Portugal, decidi tentar.

Alguma ligação com a raça Africana?

A ligação com a raça Africana vem da parte dos meus avós, que eram angolanos.

Quem escreve as letras das tuas músicas?

Tudo o que canto sou eu que escrevo. Recuso-me a cantar algo que não tenha feito.

E há alguma música tua mais especial para ti?

A minha música mais especial até hoje é a "Nunca mais", pois é um tema pessoal e tem a ver com algo muito íntimo.

Estás no top das músicas mais ouvidas em 2016, o que sentiste quando viste o teu nome lá?

Estar no top de qualquer coisa é sempre algo que mexe connosco e nos dá motivação para continuar, e estando a solo à tão pouco tempo, ainda mais!

Onde sonhas chegar com o teu trabalho? És ambicioso ao ponto de querer estar no topo do top?

Ambiciono chegar ao topo, e isto é super clichê, mas não por mim, mas de forma a conseguir transmitir a minha mensagem às pessoas, e no topo essa mensagem passa mais facilmente.

Os teus pais apoiam-te nesta carreira?

Os meus pais, neste caso, juntamente com os meus avós, sempre foram a parte mais importante da minha vida e, ajudaram-me bastante ao longo da minha carreira e vida pessoal também.

E se por algum motivo não se tivesse proporcionado, o que gostarias de fazer?

Senão se tivesse proporcionado adorava ser jornalista ou cozinheiro, coisas que nada têm a ver, mas que eu adoro!

Qual a história mais engraçada com um fã teu?

As histórias mais engraçadas prefiro guardar para não colocar as pessoas em questão no Spotlight, mas o que digo é que o carinho de cada um deles(as) é sempre algo que não recuso é que adoro!

Sentes-te ameaçado por o mundo da música ter cada vez mais cantores ou achas que ainda há espaço para mais e cada um tem o seu encanto?

Não me sinto ameaçado porque realmente há espaço para todos, mas vivemos num país em que a música é escolhida e selecionada pelas pessoas em função de modas e não de boa música, as pessoas podem ter no Rádio a passar uma música em termos técnicos brilhante e em outra estação uma música básica mas que está na moda e as pessoas preferem isso, uma questão de modas , mas cada um com a sua.

Imagina que conheces alguém com medo de se lançar no mundo da música. O que lhe dirias?

Melhor conselho é, façam vocês o que os outros não fazem por vocês, não fiquem á espera que alguém pegue em vocês, façam se ser "pegados".

Uma vez mais, agradeço-lhe a entrevista. Tive a oportunidade de conhecer melhor esta pessoa maravilhosa e saber que temos gostos em comum, como ser fã do Justin Timberlake.

E espero que vocês, mesmo os que não o conheciam possam gostar da entrevista e do trabalho dele. Beijinho*