Temos de nos amar em primreiro lugar

Antes de continuar com o post, nesta introdução quero dizer-vos que ontem não estive muito por aqui devido a um problema de saúde e que hoje não vim mais cedo porque os meus pais comemoram 37 anos de casados e, fomos almoçar fora.

O post de hoje não é para ninguém em particular, nem sobre mim, mas sim em geral, algo que tenho visto à minha volta e, como já vivi algo assim e, me consigo rever em muitos casos, resolvi falar sobre isso, não vou falar do meu caso, mas falar convosco que estão a passar por isso, como um conselho.

Antes de amarmos alguém, temos mesmo que nos amarmos a nós mesmos. E não serve de nada dizermos que nos amamos se colocamos a nossa felicidade na mão do outro, se colocamos o outro num pedestal e tudo o que é nosso, os nossos gostos, o que nos faz sentir vivos e felizes, acaba por ser anulado.

Isso não é amor próprio, nem amar alguém. Mas sim uma obsessão por uma necessidade tão grande de termos a outra pessoa na nossa vida, seja de que forma for. A única coisa que conseguimos com isso é que a outra pessoa se apodere de nós e nos tenha na mão, porque realmente nos colocamos lá.

E a outra pessoa sabe que sempre que quiser, nós vamos. Já não se importam se nos vão magoar, sabem que nós vamos perdoar e estar com eles assim que nos chamem, assim que não tiverem outros para brincarem.

Só vivemos uma vez e temos que aproveitar as oportunidades que temos para sermos felizes e de fazer alguém feliz, e deixar para trás o que não nos faz bem. O amor próprio é isso, sabermos dizer não ao que não nos acrescenta nada nem nos faz feliz. Ninguém é obrigado a amar-nos, mas também temos de ter respeito por nós mesmos e não nos oferecermos de bandeja a quem só quer brincar.

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